Solar bate novo recorde em julho
- 04 agosto 2025, segunda-feira
- Energia

FOTO MRGANSO / PIXABAY
O consumo de energia elétrica em Portugal manteve, em julho, a tendência de crescimento dos últimos meses, com uma variação homóloga de 3,8 %, ou 2,1 % com correção dos efeitos da temperatura e do número de dias úteis, fez saber a REN
A energia solar destacou-se com um novo máximo de potência diária, ultrapassando os 3300 MW. A produção solar representou 17,5 % do consumo mensal, praticamente ao nível da produção eólica, que contribuiu com 22 %.
No total, a produção renovável abasteceu 54 % do consumo, enquanto a produção não renovável respondeu por 17% e os restantes 29 % foram assegurados por importações.
O índice de produtibilidade hidroelétrica foi de 0,87, com menor relevância nesta altura do ano. A energia solar registou um índice de 0,94 e a eólica 1,14, o mais favorável entre as três fontes.
No acumulado dos primeiros sete meses do ano, a produção renovável abasteceu 74 % do consumo, com a hidroelétrica a representar 3 2%, a eólica 25 %, a solar 12% e a biomassa 5 %. A produção a gás natural abasteceu 13 % do consumo, percentagem semelhante à da energia importada. Os índices médios de produtibilidade no período foram de 1,39 para a hidroelétrica, 1,00 para a eólica e 0,89 para a solar.
No mercado de gás natural, o consumo aumentou 17 % em julho face ao mesmo mês do ano anterior, sustentado pelo segmento de produção de energia elétrica. Já o segmento convencional, que inclui os restantes consumidores, registou uma quebra homóloga de 12 %.
O abastecimento nacional foi assegurado quase na totalidade pelo terminal de GNL de Sines, com apenas 3% do fornecimento provenientes da interligação com Espanha.
Nos primeiros sete meses do ano, o consumo acumulado de gás natural cresceu 11 %, com um aumento de 132 % no segmento de produção de eletricidade e uma quebra de 8 % no segmento convencional. Este último registou o consumo mais baixo desde 2009. A Nigéria e os Estados Unidos mantêm-se como os principais fornecedores de gás, representando respetivamente 56 % e 32 % do total.
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