Doze das 60 albufeiras com menos de 40% da capacidade total

• 03 junho 2022, sexta-feira
• Água

As bacias do Barlavento, com 14,6 por cento, e do Lima, com 17,2 por cento, mantinham-se no final de maio com a menor quantidade de água armazenada em Portugal continental, segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH).

As médias de armazenamento para o mês de maio são nas bacias do Barlavento e do Lima de 76,2 por cento e de 76,8 por cento, respetivamente.

Estas duas bacias apresentam menor quantidade de água pelo menos desde o final do ano passado.

De acordo com os dados, no final de maio estavam também com menor disponibilidade de água as bacias do Mira (39,4 por cento), Cávado (42,9 por cento), Arade (48,9 por cento), Douro (52,3 por cento), Sado (53,4 por cento), Oeste (57,7 por cento), Ave (58,3 por cento) e Tejo (58,7 por cento).

Já as bacias do Mondego (90,8 por cento) e do Guadiana (72,2 por cento) eram as tinham os níveis mais altos de armazenamento no final de maio.

Doze das 60 albufeiras monitorizadas tinham, no final de maio, disponibilidades hídricas inferiores a 40 por cento do volume total, enquanto dez apresentavam valores superiores a 80 por cento, segundo o SNIRH.

No último dia do mês de maio e comparativamente ao mês anterior verificou-se um aumento do volume armazenado em uma bacia hidrográfica e uma descida em 11.

Os armazenamentos de maio de 2022 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de maio (1990/91 a 2020/21), exceto para a bacia do Mondego.