Dia Mundial do Ambiente: as preocupações das associações

O Dia Mundial do Ambiente, celebrado a 5 de junho, foi proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas no ano de 1972, durante a Conferência de Estocolmo, tendo ocorrido a primeira celebração apenas em 1974.

Este dia foi criado com o objetivo de sensibilizar a população mundial a implementar práticas que ajudem a preservar o meio ambiente, abordando questões urgentes desde a poluição marinha e o aquecimento global, até ao consumo sustentável e o crime contra a vida selvagem.

Assim, várias associações quiseram marcar a data alertando para os mais diversos problemas relacionados com o ambiente. A associação ambientalista ZERO divulgou 12 números que precisam de mudar em Portugal que dizem respeito a poluição atmosférica e sonora, desperdício de água, consumo e reciclagem de plástico, produção de resíduos por habitante, edifícios com amianto, entre outros. A associação apela ainda ao apoio à produção nacional de leguminosas, de forma a diminuir a dependência das exportações e à produção de energia solar.

Por sua vez, a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza aproveitou a aproximação da época de fogos rurais para relembrar os seus impactes negativos no ambiente, “que incluem a queima de material vegetal e lenhoso; a perda de habitats e de biodiversidade; a ocorrência de pragas e doenças; o aparecimento de espécies invasoras; a emissão de gases com efeito de estufa para atmosfera, agravando o aquecimento global, a erosão dos solos ou a contaminação dos recursos hídricos”, lê-se em comunicado divulgado.

Assim, a Quercus reforça a importância da prevenção e vigilância dos fogos florestais, defendendo que “a maior fatia do investimento financeiro no âmbito dos fogos florestais deve ser canalizada essencialmente para a prevenção e não para o combate”.

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