As medidas chave para melhorarmos a qualidade do ar
As novas orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) no que respeita à qualidade do ar são particularmente exigentes. No sentido de se diminuir a morbilidade e a mortalidade prematura associada a elevadas concentrações de determinados poluentes, recomenda-se que os valores-limite anuais sejam, em alguns casos, reduzidos para um quarto (caso da redução do dióxido de azoto, que passa de 40 mg/m3 para 10 mg/m3.
No caso das partículas finas (PM2,5), o valor recomendado pela OMS era já particularmente exigente e bem abaixo do valor-limite anual na União Europeia (a recomendação da OMS era de 10 mg/m3 enquanto o valor-limite a atingir na União Europeia é de 20 mg/m3).
Porém, a nova recomendação fixa em apenas 5 mg/m3 o valor máximo a atingir à escala anual. No caso das partículas inaláveis (PM10), o valor recomendado pela OMS também já era mais exigente e abaixo do valor-limite anual na União Europeia (a recomendação da OMS era de 20 mg/m3 enquanto o valor-limite a atingir na União Europeia é de 40 mg/m3). A nova recomendação fixa em 15 mg/m3 o valor máximo a atingir à escala anual.
A Organização Mundial de Saúde reviu igualmente os valores recomendados para outros poluentes, mas são claramente as partículas (inaláveis e finas) e o dióxido de azoto que representam para o nosso país o maior desafio, dado estarmos, nalguns centros urbanos, em zonas de tráfego intenso, acima dos valores-limite no caso do dióxido de azoto e não muito abaixo no caso das partículas. (...)
Presidente da ZERO
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