Albufeiras com média de 82% da capacidade

• 04 janeiro 2023, quarta-feira
• Água

As albufeiras estavam, a 2 de janeiro, com uma média de armazenamento de 82 por cento, tendo o volume total armazenado aumentado 0,3 por cento face à semana anterior, mas três estavam a menos de 20 por cento, informou a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Segundo o boletim semanal de albufeiras, publicado pela APA às terças-feiras com dados da segunda-feira precedente, das 75 albufeiras monitorizadas em Portugal continental, 44 (mais seis) estavam com um volume de armazenamento entre 81 por cento e 100 por cento.

Treze albufeiras mantinham-se com entre 61 por cento e 80 por cento da sua capacidade, quatro (menos uma) estavam a meio (51 por cento a 60 por cento), outras quatro (menos uma) a quase metade (entre 41 por cento e 50 por cento), sete continuavam com 21 por cento a 40 por cento do volume total armazenado e três (mais uma) com menos de 20 por cento da sua capacidade.

Em situação crítica continuam as albufeiras de Campilhas e Monte da Rocha, ambas na bacia hidrográfica do Sado, com, respetivamente, 11 por cento e 10 por cento da sua capacidade, e de Bravura, no Barlavento Algarvio, com 12 por cento do volume total armazenado.

Das 15 bacias hidrográficas monitorizadas a 2 de janeiro, oito estavam com armazenamento de água acima da média para o mês de janeiro e sete abaixo.

Comparando com os dados de 26 de dezembro, divulgados no boletim anterior, o volume de água armazenado aumentou em 11 bacias hidrográficas e diminuiu em quatro.

De acordo com a APA, as bacias do Lima e do Douro foram as que registavam, na segunda-feira, maior armazenamento de água (94,3 por cento), seguindo-se as do Vouga (94,1 por cento), Tejo (91,9 por cento), Ave (89,2 por cento) e Guadiana (85,1 por cento).

As bacias hidrográficas do Barlavento Algarvio (11,5 por cento), Mira (36,9 por cento), Arade (41,7 por cento), Alentejo (43,4 por cento) e Sado (49 por cento) foram as que apresentaram menos água.