UE reduz importações de energia em 10,4% no primeiro trimestre

  • 08 julho 2024, segunda-feira
  • Energia

Fotografia: Jonathan Hanna_Unsplash

A União Europeia (UE) importou, no primeiro trimestre de 2024, cerca de 183,8 milhões de toneladas de gás, gás natural liquefeito e petróleo, o que representa uma redução de 10,4 por cento face ao período homólogo de 2023.

Dados divulgados pelo gabinete estatístico comunitário, o Eurostat, indicam que, nos primeiros três meses deste ano, a UE importou 183,8 milhões de toneladas de produtos energéticos, num total de 95,5 mil milhões de euros.

Estes números representam uma diminuição de 10,4 por cento em massa líquida e um decréscimo de 26,4 por cento no valor, na comparação homóloga com o ano anterior.

No que toca ao gás natural importado em estado gasoso, registou-se uma descida de 11,7 por cento no volume de importações e de 56,8 por cento no valor. Já no gás natural liquefeito (GNL), a UE importou menos 11,4 por cento e pagou menos 54,1 por cento.

Em ambos os casos, “a diminuição significativa do valor refletiu a descida dos preços do gás natural após o aumento dos preços em 2022, enquanto a diminuição do volume deve ser vista no contexto do plano de redução da UE, em que os países da UE se comprometeram a reduzir o seu consumo de gás em, pelo menos, 15 por cento”, explicou o Eurostat.

Quanto aos óleos de petróleo importados, tanto o volume como o valor permaneceram estáveis ao registarem, respetivamente, uma diminuição de 0,9 por cento e um aumento de 0,4 por cento na variação homóloga entre o primeiro trimestre de 2024 e o mesmo período de 2023.

Relativamente aos principais fornecedores de energia à UE nos primeiros três meses do ano, quase metade do gás natural em estado gasoso foi importado da Noruega (46,6 por cento), seguindo-se a Argélia (19,7 por cento) e só depois a Rússia (17,3 por cento), dadas as medidas adotadas na UE para reduzir a dependência do abastecimento russo, que chegou a representar 40 por cento antes da invasão russa da Ucrânia.

No GNL, os Estados Unidos forneceram quase metade das importações (47,4 por cento), à frente da Rússia (17,7 por cento) e da Argélia (9,9 por cento).

Ainda no primeiro trimestre de 2024, a maior parte das importações europeias de óleos de petróleo da UE provinha dos Estados Unidos (17,1 por cento), da Noruega (13,6 por cento) e do Cazaquistão (10,9 por cento).

Newsletter Indústria e Ambiente

Receba quinzenalmente, de forma gratuita, todas as novidades e eventos sobre Engenharia e Gestão do Ambiente.


Ao subscrever a newsletter noticiosa, está também a aceitar receber um máximo de 6 newsletters publicitárias por ano. Esta é a forma de financiarmos este serviço.