Renováveis abastecem 87% do consumo de energia elétrica até maio

  • 03 junho 2024, segunda-feira
  • Energia

Fotografia: Waldemar_Unsplash

Nos primeiros cinco meses do ano 87 por cento da energia elétrica consumida em Portugal teve origem renovável, informou a REN – Redes Energéticas Nacionais.

Neste período, a produção de energia hidroelétrica foi responsável por 43 por cento, a eólica por 30 por cento, a fotovoltaica por oito por cento e a biomassa por seis por cento. A produção a gás natural abasteceu nove por cento do consumo, com os restantes quatro por cento a corresponderem a saldo importador.

Já no mês de maio, as renováveis abasteceram quase 70 por cento do consumo, a não renovável três por cento, enquanto os restantes 27 por cento corresponderam a energia importada.

No mesmo mês, a produção de energia elétrica a partir de energia solar abasteceu 12 por cento do consumo nacional, a quota mais elevada de sempre para esta tecnologia. No período de janeiro a maio, o índice de produtibilidade hidroelétrica registou 1,36 (média histórica de 1), o de produtibilidade eólica 1,08 e o de produtibilidade solar 0,94.

De acordo com a REN, em maio, o consumo de energia elétrica manteve a tendência de subida registada nos últimos meses, com uma variação homóloga de 2,1 por cento, ou 3,2 por cento com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis. O consumo acumulado anual registou uma evolução homóloga de 2,2 por cento, ou 2,7 por cento com correção de temperatura e dias úteis.

No mercado de gás natural, o segmento de produção de energia elétrica, penalizado pela elevada disponibilidade de energia renovável, e por importações de energia elétrica significativas, registou uma redução homóloga de 96 por cento.

No segmento convencional, com os consumos estabilizados, registou-se um ligeiro crescimento homólogo de 0,4 por cento. No conjunto dos dois segmentos, a variação homóloga foi negativa em 27 por cento.  O aprovisionamento do sistema nacional foi efetuado integralmente a partir do terminal de GNL de Sines.

Entre janeiro e maio, o consumo acumulado de gás foi o mais baixo desde 2004, registando uma variação homóloga negativa de 14 por cento. O segmento de produção de energia elétrica contraiu 58 por cento, parcialmente compensado pelo segmento convencional, que cresceu 4,6 por cento, rematou a REN.

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