Produção renovável abastece 72% do consumo de eletricidade no 1º trimestre

A produção renovável abasteceu 72 por cento do consumo de eletricidade, no primeiro trimestre, embora as condições meteorológicas tenham voltado a ser negativas em março, informou a Redes Energéticas Nacionais (REN).

Nos três primeiros meses do ano, “a produção renovável abasteceu 72 por cento do consumo, repartida pela hidroelétrica com 34 por cento, eólica com 27 por cento, biomassa com seis por cento e fotovoltaica com cinco por cento”, com o índice de produtibilidade hidroelétrica a situar-se em 0,95 (média histórica igual a 1), o de produtibilidade eólica em 0,93 e o de produtibilidade solar em 1,14, referiu a REN, em comunicado.

A produção a gás natural abasteceu 19 por cento do consumo, enquanto os restantes nove por cento corresponderam ao saldo importador.

No entanto, em março, as condições meteorológicas voltaram a ser negativas para as energias renováveis, com exceção da fotovoltaica, tendo a produção renovável sido responsável por abastecer 56 por cento do consumo (não renovável 15 por cento, importada 29 por cento).

Naquele mês, o índice de produtibilidade hidroelétrico situou-se em 0,65, o eólico em 0,83 e o solar em 1,14 e a ponta da produção fotovoltaica ultrapassou pela primeira vez os 1 500 megawatts, cerca de 400 megawatts acima do que se registava no período homólogo do ano anterior.

Já o consumo de energia elétrica recuou um por cento em março, face ao período homólogo, ou 1,1 por cento com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis, mas, no acumulado do primeiro trimestre, registou-se um aumento de 2,1 por cento, ou 1,3 por cento com correção da temperatura e dias úteis, em termos homólogos.

No que diz respeito ao gás natural, no primeiro trimestre o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 20 por cento, repartida por um recuo de 4,1 por cento no segmento convencional e uma queda de 39 por cento no segmento de produção de energia elétrica.

No caso do segmento convencional, a REN destacou que se trata do consumo mais baixo desde 2009.

O abastecimento do sistema nacional foi efetuado fundamentalmente a partir do terminal de gás natural liquefeito de Sines, 89 por cento do total, com os restantes 11 por cento recebidos através da interligação com Espanha.

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