Mais de metade das albufeiras acima de 80% da capacidade

  • 05 maio 2021, quarta-feira
  • Água

Mais de metade das albufeiras do país estavam a mais de 80 por cento da capacidade no final de abril, mas quatro tinham menos de 40 por cento do volume total.

Os dados divulgados pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) sobre as disponibilidades hídricas armazenadas nas 59 albufeiras monitorizadas albufeiras a 30 de abril não apresentam grandes variações em relação ao final de março, havendo 32 albufeiras a mais de 80 por cento do volume total e quatro com disponibilidade inferior a 40 por cento da capacidade total.

Os dados agora disponibilizados, comparando com o mês anterior, indicam uma subida em cinco bacias hidrográficas (Vouga, Mondego, Ribeiras Oeste, Tejo e Sado) e uma descida em oito.

“Apesar da precipitação ocorrida nos quatro primeiros meses do ano, as bacias do Mira e Ribeiras do Barlavento apresentam valores de armazenamento total inferior aos valores médios históricos”, refere a APA.

A subida dos níveis de armazenamento nas albufeiras do sotavento algarvio (Odeleite e Beliche), apesar de significativa, não permitiu ainda atingir os níveis históricos do mês de abril.

Em termos gerais, segundo o documento, os armazenamentos em abril eram superiores às médias de armazenamento de abril (tendo em conta os períodos de 1990/91 e 2019/20), exceto para as bacias do Lima, Ave, Mira e Barlavento.

Em relação também ao final de abril, mas quanto às albufeiras da parte espanhola, a APA nota que houve uma descida das disponibilidades hídricas em todas elas.

Na bacia do Minho e Lima (Espanha) houve uma descida de 80,1 por cento em março para 72,6 por cento em abril. A bacia hidrográfica do Guadiana em Espanha continua abaixo de 50 por cento da capacidade total de armazenamento (agora uma pequena descida, em relação a março, de 41,5 por cento para 41,2 por cento).

Quanto às albufeiras com menos água, não há praticamente alterações no final de abril em relação a março. Na bacia do Sado, a albufeira de Monte da Rocha continua a 33 por cento, Campilhas a 35 por cento e Fonte Serne a 31 por cento. Bravura, na bacia do barlavento, desceu de 35 por cento para 34 por cento.

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