Barlavento e Lima continuam com quantidade de água muito abaixo da média

  • 05 abril 2022, terça-feira
  • Água

As bacias do Barlavento, com 14,9 por cento, e do Lima, com 17,7 por cento, mantinham-se no final de março com a menor quantidade de água armazenada em Portugal continental, segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH).

As médias de armazenamento para o mês de março são nas bacias do Barlavento e do Lima de 78 por cento e de 71,1 por cento, respetivamente.

Em janeiro e dezembro, as bacias do Barlavento e do Lima já apresentavam disponibilidades de água muito baixas.

De acordo com os dados, no final de março estavam também com menor disponibilidade de água as bacias do Ave (40,5 por cento), Mira (40,8 por cento), Cávado (42,8 por cento), Sado (49,9 por cento), Arade (51,8 por cento), Douro (55,1 por cento) e Tejo (56,9 por cento).

Já as bacias do Oeste (61,1 por cento), Guadiana (75,5 por cento) e Mondego (78,8 por cento) tinham os níveis mais altos de armazenamento no final de março.

Doze das 60 albufeiras monitorizadas tinham, no final de março, disponibilidades hídricas superiores a 80 por cento do volume total, enquanto nove apresentavam valores superiores a 40 por cento, segundo o SNIRH.

No último dia do mês de março e comparativamente ao mês anterior verificou-se um aumento do volume armazenado em seis bacias hidrográficas e uma descida em seis.

Os armazenamentos de março de 2022 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de março (1990/91 a 2020/21), exceto para a bacia do Mondego.

A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

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