Bacias do Barlavento e Lima continuam bem abaixo da média

  • 05 setembro 2022, segunda-feira
  • Água

As bacias do Barlavento algarvio, com 9,8 por cento, e do Lima, com 18,4 por cento, eram as que tinham no final de agosto a menor quantidade de água armazenada no continente, o que sucede pelo menos desde outubro do ano passado.

Segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), as médias de armazenamento para o mês de agosto são nas bacias do Barlavento e do Lima de 59,7 por cento e de 60 por cento, respetivamente.

No final de agosto estavam também com menor disponibilidade de água as bacias do Cávado (33,9 por cento), Sado (35,3 por cento), Mira (36,2 por cento), Arade (39,8 por cento), Oeste (47,5 por cento), Tejo (47,8 por cento), Ave (50,8 por cento) e Douro (51 por cento).

Já as bacias do Guadiana (62,3 por cento) e do Mondego (67,2 por cento) eram as que tinham os níveis mais elevados.

Trinta e duas das 60 albufeiras monitorizadas tinham, no final de agosto, disponibilidades hídricas inferiores a 40 por cento do volume total, enquanto três apresentavam valores superiores a 80 por cento, segundo o SNIRH.

No último dia do mês de agosto e comparativamente ao mês anterior verificou-se um aumento do volume armazenado em uma bacia hidrográfica e uma descida em 11.

Os armazenamentos de agosto de 2022 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de agosto (1990/91 a 2020/21), exceto para a bacia do Arade.

A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

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