Modelação de Sistemas de Recursos Hídricos

Em interpretação livre, a modelação poderá ser considerada como algo que serve, ou pode servir, de exemplo ou de modelo. Por isso, será sempre uma aproximação, tão aderente quanto possível, à realidade, com o objectivo de descrever o comportamento dessa realidade face a diferentes estímulos.

Na área específica da modelação de sistemas de recursos hídricos são vários os modelos que podem ser utilizados: modelos físicos ou modelos numéricos, sendo que a utilização dos primeiros se restringe, no essencial, à avaliação das condições de operação de diversos tipos de estruturas hidráulicas. De entre os principais tipos de modelos numéricos, destacam-se os modelos de optimização e de simulação. Enquanto que os modelos de simulação são utilizados, essencialmente, como instrumentos de compreensão, investigação, operação e previsão, os modelos de optimização são, preferencialmente, aplicados na solução dos problemas de planeamento e gestão de sistemas de recursos hídricos. Em muitos casos, os dois tipos de modelos são utilizados sequencialmente, sendo os modelos de optimização, muitas vezes, aplicados para uma primeira triagem de alternativas, e os modelos de simulação para a selecção final da melhor alternativa ou de uma alternativa “não inferior”.

Os autores do presente artigo foram responsáveis, ou colaboraram, em largas dezenas de estudos de simulação numérica de sistemas de recursos hídricos, envolvendo estudos de modelação hidrológica, de qualidade da água em sistemas lacustres, de qualidade da água em rios e sistemas estuarinos, de propagação de caudais em rios e canais em regime variável, de transporte sólido em rios e de sistemas de alerta de cheias.

António Carmona Rodrigues; Pedro Santos Coelho; Paulo Alexandre Diogo; Manuel Teixeira de Almeida

Universidade NOVA de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente

Artigo publicado na edição nº112 da IA

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