Lidar com as alterações climáticas pode ser caro, mas não tanto como não fazer nada

O alerta é de Stefan Rahmstorf, cientista do Instituto Potsdam para a Investigação do Impacto Climático, na Alemanha, durante o evento de apresentação à imprensa da IFAT 2018, que decorrerá em maio em Munique.

No que diz respeito a eventos climáticos extremos, 2017 foi o ano mais caro para o setor dos seguros, alertou Eberhard Faust, da seguradora Munich Re. Segundo o responsável, 93 por cento dos danos foram causados pelo clima, num total de 260 biliões de euros.

O aquecimento global leva a um aumento da humidade atmosférica, explicou Stefan Rahmstorf. A precipitação tem, aliás, aumentado desde 1990, e é expectável que haja um aumento de fenómenos extremos. Ainda assim, o custo de lidar com estes eventos é inferior ao custo de ficar parado, alerta o especialista.

Para Stefan Rummel, diretor da Feira de Munique, é importante que se lide com as tempestades, chuvas fortes e ondas de calor com uma estratégia ambiental local. As smart cities podem ser, para o responsável, uma forma de enfrentar o problema, ao permitirem alcançar objetivos de proteção ambiental através da cooperação entre estruturas administrativas, económicas e científicas, além dos cidadãos. Para promover este tipo de solução, Rummel acredita que plataformas como a IFAT assumam uma importância crescente.

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