Europa, que futuro?

  • 03 fevereiro 2025, segunda-feira
  • Gestão

europa, que futuro?

FOTO ANTOINE SCHIBLER UNSPLASH

Julgo ser consensual dizer que a Europa no seu conjunto, com especial incidência nos países que fazem parte da União Europeia (UE), será a maior mancha de território contínuo do mundo com real democracia representativa e o maior desenvolvimento per capita, medido pelo IDH – Índice de Desenvolvimento Humano (indicador criado pela ONU).

Este desenvolvimento europeu, ocorreu aceleradamente após a 2ª Guerra Mundial, muito impulsionado pelo Plano Marshall e por um conjunto de decisões de um grupo de estadistas europeus interessados em fazer da Europa um bloco económico forte, politicamente estável e socialmente desenvolvido.

E a Europa teve 50 anos (mais ou menos até ao ano 2000) verdadeiramente alucinantes de desenvolvimento e de progresso em quase todas as áreas. Na educação, na saúde, na segurança, na tecnologia, no comércio, nos sistemas de previdência, nas leis laborais e direitos humanos. Mais recentemente, também no respeito pelo ambiente e pelos animais.

Contudo, sinto que entrámos num período de estagnação, senão mesmo de declínio. E a comparação com outros casos do Mundo que estarão piores, não deve servir de desculpa. Comparando com o pior, somos sempre bons, mesmo que em termos absolutos sejamos medíocres. Tenho para mim que, quando uma empresa, uma região ou um país começa a preocupar-se com assuntos menores, pouco prioritários ou estrategicamente irrelevantes, iniciou a sua fase de declínio. Ainda que os indicadores do momento sejam razoáveis, a sua queda só depende do tempo…

Infelizmente, parece-me ser o caso da Europa. Senão vejamos alguns sinais (...)

Leia o artigo completo na Indústria Ambiente nº 149 nov/dez 2024
Pedro Mendes

Consultor/Economista

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