Entrevista a Nathalie Ballan

A Sair da Casca nasceu com o objetivo de integrar os desafios da sustentabilidade nas organizações, através do desenho, implementação e comunicação de projetos de responsabilidade social. A fundadora, Nathalie Ballan, explica de que forma se abordam estes desafios e o que é que as empresas procuram.

Entrevista por Cátia Vilaça | Fotografia: D. R.

O que é que as empresas mais procuram na Sair da Casca?

Uma abordagem de ”alta-costura” completamente personalizada, que garante o cumprimento dos standards, mas sobretudo que toma em consideração o contexto de negócio e a identidade da empresa, quer seja a nível muito local ou internacional. Regra geral, procuram também ser desafiadas, questionadas sobre os seus impactos e encorajadas a adotar modelos de transformação.

Pretendem contar com a nossa experiência e as centenas de projetos já desenvolvidos para encontrar bons exemplos, conhecer outros clientes nossos e até identificar sinergias com os membros da nossa network. Esta capacidade de criar pontes e colocar as empresas em contacto é outro fator de diferenciação. O que motiva a Sair da Casca é a possibilidade contribuir para maximizar os impactos positivos dos seus clientes e mitigar os impactos negativos.

Finalmente, tenho a perceção de que a nossa resiliência (fizemos 29 anos há pouco tempo) e pioneirismo são valorizados, ainda mais desde que obtivemos a certificação BCORP, que demostra que colocamos em prática o que recomendamos aos nossos clientes. Este aspeto Walk the Talk é muito referido quando pedimos feedback sobre a nossa atuação.

Como é que se desenham estratégias de sustentabilidade para áreas tão diferentes como a restauração e a área financeira, por exemplo? Existem pilares comuns quando se trata de alcançar objetivos de sustentabilidade?

Os objetivos finais – contribuir para a transição ecológica justa, por exemplo, são os mesmos. Os processos e metodologias não dependem tanto dos setores. Mas obviamente os desafios e impactos são extremamente diferentes, assim como os riscos e oportunidades. Cabe ao consultor aproveitar o grande portfolio e o nosso historial e contar com as competências do cliente, que conhece muito bem o seu setor e sua empresa.

Aqui temos um papel quase maiêutico, de fazer as perguntas certas para tirar partido do conhecimento do cliente. Fazemos parte de várias associações empresariais dedicadas à sustentabilidade, nacionais e internacionais, que ajudam igualmente a aprofundar questões setoriais. (...)

Entrevista completa na Indústria e Ambiente nº139 mar/abr 2023, dedicada ao tema 'Sustentabilidade: ganho ambiental ou imagem?'

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