Desinfetante com base em resíduos vegetais em desenvolvimento
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Uma equipa de investigadores da Jacobs University Bremen, na Alemanha, pretende desenvolver um novo desinfetante que seja mais eficaz do que os existentes, que tenha mais aplicações e que seja obtido a partir de resíduos vegetais como café, marmelo ou rododendro.
O objetivo da investigação não é apenas aumentar a eficácia do desinfetante, mas também “desenvolver ainda mais a tecnologia”, de forma a possibilitar a pulverização em aviões, transportes públicos ou hospitais durante a atividade, lê-se em comunicado divulgado pela universidade.
Um dos ingredientes que pretendem usar são os resíduos de café, que contêm várias substâncias antibacterianas. “Iremos usar a casca externa do grão de café. Ele é removido antes de ser torrado e acumula-se como lixo nas empresas de torrefação em Bremen”, explicou o professor de química Nikolai Kuhnert, um investigadores responsáveis pelo projeto.
Os investigadores também querem usar compostos feitos a partir dos restos de marmelo e rododendros. Dessa forma, os anos de pesquisa dos cientistas resultarão em um produto prático.
“Nós podemos aplicar os muitos anos de pesquisa a um importante assunto que se tornou cada vez mais proeminente com a crise do coronavírus”, sendo que o produto final “será verde, orgânico e sustentável”, afirmou Kuhnert.
O projeto está a ser desenvolvido em cooperação com as empresas “ProPure – Protect” e “Just in Air”, ambas especializadas em processos de higiene na indústria de alimentos, e com o financiamento do banco público Bremer Aufbau-Bank GmbH, no valor de cem mil euros por um período de dois anos.
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