Design de produtos e novos modelos de negócio para a economia circular

  • 31 dezembro 2019, terça-feira
  • Gestão

É hoje em dia consensualmente reconhecido que os sistemas terrestres (biosfera, litosfera, hidrosfera e atmosfera) impõem limites às atividades humanas, quer do ponto de vista do fornecimento de recursos, quer do ponto de vista da capacidade de absorver a poluição, e existem evidências preocupantes de que esses limites estão a ser ultrapassados em muitas dimensões. O dia de sobrecarga da Terra (ou seja, a data em que se consumiram os recursos que o planeta é capaz de regenerar ao longo de um ano) surge cada vez mais cedo no calendário e estamos perante uma emergência climática.

A par disso, estamos ainda longe de responder satisfatoriamente às necessidades da população à escala global (em termos de combate à pobreza e à fome, ou o acesso à educação e à saúde, para citar alguns dos objetivos da Agenda 2030), população essa crescente e com níveis de consumo igualmente crescentes. O desafio é enorme: neste quadro, sermos capazes de dissociar o bem-estar humano da degradação ambiental. Tal desafio está equacionado há décadas; a definição de desenvolvimento sustentável do relatório Brudtland (WCED, 1987) será a expressão mais notável e conhecida do modelo de desenvolvimento que se deseja, mas que se desconhece como atingir.

Não é novidade que a reciclagem é uma resposta limitada ao modelo de economia circular, na medida em que não é 100% eficiente, tem impactes ambientais por vezes bastante significativos, resulta quase sempre numa perda de qualidade dos materiais e corresponde normalmente ao menor valor que se pode extrair de um produto, no final da sua vida útil. (...)

Artigo completo na Indústria e Ambiente nº119 nov/dez 2019

Cristina Sousa Rocha, Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P.

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