Consumo de energia elétrica com novo máximo histórico

  • 05 dezembro 2025, sexta-feira
  • Energia

FOTO POWIE/ PIXABAY

O consumo de energia elétrica registou um aumento de 2,9 % (2 % com correção da temperatura e dias úteis) nos primeiros onze meses do ano, novo máximo histórico para o período, divulgou a REN

Em novembro, o consumo de energia elétrica registou uma evolução homóloga de 6,6%, influenciado pelo consumo muito baixo nesse período em 2024 devido às temperaturas então registadas. Com correção dos efeitos da temperatura e número de dias úteis registou-se uma variação de 2,3 %, em linha com a tendência que se tem verificado.

Até final de novembro, as renováveis abasteceram 68 % do consumo de energia elétrica, destacando-se a hidroelétrica com um índice de produtibilidade de 1,33 (média histórica de 1) a abastecer 26 % do consumo. A energia eólica abasteceu 25 %, enquanto as centrais solares foram responsáveis por 12 % do abastecimento, apesar do crescimento da produção de 28 % em comparação com o ano anterior. As centrais a biomassa abasteceram os restantes 5 %, enquanto a produção a gás natural representou 15 % do consumo e o saldo importador 17 %.

Em novembro, as condições foram particularmente favoráveis para a produção hidroelétrica, com um índice de produtibilidade de 1,33 (média histórica de 1). A produção eólica ficou-se por um índice de 1,03 e a fotovoltaica com 0,86. O conjunto da produção renovável abasteceu 66% do consumo e a produção não renovável 16 %. O saldo de trocas com o estrangeiro manteve a tendência importadora, representando os restantes 18 % do consumo. 

No mercado de gás natural manteve-se a tendência de recuperação que se tem verificado nos últimos meses, com um crescimento mensal homólogo de 11,3 %, impulsionado pelo segmento de produção de energia elétrica que registou evolução homóloga positiva de 38 %. No segmento convencional, que abrange os restantes clientes registou-se também uma variação homóloga positiva de 1,6 %.

O balanço dos primeiros onze meses do ano mostra que o consumo de gás natural alcançou uma variação acumulada anual de 13 %, resultado de um crescimento superior a 100 % no segmento de produção de energia elétrica, enquanto no segmento convencional registou uma quebra de 6,9 %.

O aprovisionamento manteve-se em novembro quase integralmente através de terminal de GNL de Sines, com 2,5 % do gás proveniente da interligação com Espanha.

Nos primeiros 11 meses do ano, 97 % do gás natural chegou através do terminal de Sines, com as principais origens, Nigéria e EUA, a representarem respetivamente 51 % e 41 % do aprovisionamento do sistema nacional.

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