A circularidade do Planalto Beirão face ao PERSU 2030
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O modelo técnico do SGRU titulado pela AMRPB está provido de capacidade de valorização de biorresíduos na unidade de Tratamento Mecânico e Biológico (TMB), com digestão anaeróbia, do Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (CTRSU) de Tondela. Acresce-lhe um parque de compostagem vocacionado para o tratamento da recolha seletiva, atualmente em fase de conclusão, que eleva a capacidade instalada de valorização orgânica para perto de 50 mil toneladas/ano.
A AMRPB desenvolveu, em 2019, o seu estudo para a definição da estratégia, objetivos e investimentos para a captação do potencial de valorização de biorresíduos no contexto das obrigações da Diretiva Quadro Resíduos e do novo Regime Geral de Gestão de Resíduos e, dessa forma, assegurar, até 31 de dezembro de 2023, a implementação de soluções de reciclagem na origem e ou recolha seletiva de biorresíduos.
Em 2019 foram produzidas cerca de 49 mil toneladas de biorresíduos no território dos 19 municípios da AMRPB, o equivalente a uma capitação média anual de 0,13 toneladas/habitante (no caso de utilizadores domésticos) e de 2,9 toneladas/utilizador (no caso de utilizadores não-domésticos, como restaurantes e cantinas). Estima-se que 77 % dos biorresíduos alimentares produzidos tinham origem em produtores domésticos, com os restantes a terem origem em produtores não-domésticos. Projeta-se que o território da AMRPB suporte um potencial de captação de biorresíduos de cerca de 48 mil toneladas em 2030 (62 % biorresíduos alimentares + 38 % biorresíduos verdes). (...)
Por Leonel Gouveia, presidente do Conselho Executivo da Associação de Municípios da Região do Planalto Beirão
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