Ambiente: coesão europeia em tempos de incerteza

Água, energia, mobilidade. 1,4 mil milhões de euros de investimento aprovado pela União Europeia a 17 de março, a distribuir por 14 projetos em sete Estados-Membros. Portugal é um dos beneficiários, e irá receber 107 milhões do Fundo de Coesão para modernizar a rede de metropolitano do Porto, numa tentativa de tornar este meio de transporte mais confortável e rápido, e assim reduzir o tráfego. Além de Portugal, a medida contempla investimentos na Croácia, Chéquia, Hungria, Polónia, Roménia e Espanha.

Apesar de investimento ser palavra incerta nos dias que correm, certo é que o plano continua anunciado na página da Comissária Europeia para a Coesão e Reformas. A Indústria e Ambiente contactou o gabinete de Elisa Ferreira no sentido de saber se seria expectável o cancelamento ou adiamento de alguns destes investimentos em resultado dos esforços de combate à pandemia, mas foi esclarecido que a decisão compete aos Estados-Membros.

Multidisciplinares, os projetos abrangem ambiente, saúde, transportes e energia. A consumação do Pacto Ecológico Europeu está no horizonte de uma parte deste investimento, como vincou a Comissária da Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, para quem os projetos aprovados “mostram que o financiamento da UE, e a política de coesão em particular, produzem resultados concretos, ajudando as regiões e as cidades a tornar-se mais seguras, mais limpas e mais confortáveis para os cidadãos e as empresas”.

Metro do Porto: extensão da linha amarela e construção da linha rosa

O projeto de extensão da linha D, de Santo Ovídio até Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia, estava já aprovado desde 31 de outubro de 2019. O projeto terá um custo total de 169.036.397 euros, sendo que o contributo do Fundo de Coesão será de 43.359.616 euros. (...)

Artigo completo na Indústria e Ambiente nº121, mar/abr 2020

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