Águas Públicas do Alentejo constrói ETAR na Comporta

O contrato para a empreitada da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Comporta foi assinado esta semana entre a Águas Públicas do Alentejo e o consórcio Domingos da Silva Teixeira / DTE, Instalações Especiais.

Esta infraestrutura, que servirá a população da Comporta, irá garantir o adequado tratamento dos efluentes urbanos e a preservação do ecossistema do Estuário do Sado, zona sensível e classificada como Reserva Natural. Outra das finalidades é garantir elevados níveis de tratamento com a menor pegada possível, e ainda para contribuir para a sustentabilidade ambiental da região.

Para isso, e segundo comunicado divulgado, esta instalação estará equipada com um sistema de tratamento tecnologicamente avançado que terá “tratamento primário, biológico e desinfeção adicional para produção de água para reutilização e tratamento de lamas por desidratação”.

A ETAR, cujo prazo de construção é de 740 dias, foi projetada para tratar as águas residuais de uma população com cerca de 2500 habitantes equivalentes, em época alta, e de 589 habitantes equivalentes, em época baixa.

A União Europeia cofinanciou o investimento para a ETAR de 1,9 milhões de euros através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), e também a construção do Sistema Intercetor e Tratamento de Águas Residuais da Comporta, avaliada em 840 mil euros. Esta última empreitada, que já está a decorrer, é da responsabilidade da empresa Ambiágua. Este sistema irá conduzir os efluentes gerados até à nova ETAR, envolvendo uma estação elevatória e 1,7 quilómetros de coletores.

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