Água: “novas” fontes e inovação
Se caísse na tentação de fazer a psicanálise da água e a tentasse deitar no sofá, facilmente chegaria à conclusão que a água tem uma natureza irrequieta: quase sempre em movimento, muda de estado e circula indefinidamente, como sentença de vida. A água – não se vive sem ela – é alvo de paixão e perseguição; luta-se pela água; procura-se a serenidade que transmite e é odiada quando surge pujante e descontrolada causando devastação e prejuízos.
Quando não está perto, procuramo-la, desafiamos a tecnologia, desenvolvemos novas técnicas e ultrapassamos as distâncias, só para que a água esteja ao nosso lado. A ponte do Gard, França – Património da UNESCO – foi construída antes da era cristã para permitir que o aqueduto de Nîmes (com quase 50 km) atravessasse o rio. Obras como esta foram sendo feitas para viabilizar o transporte de água a grandes distâncias, vencendo declives e utilizando o princípio do arco na construção. (...)
Diretora da Indústria e Ambiente / Professora na FCT-UNL
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