Portugal é o quarto país da UE que mais consumiu renováveis em 2022

  • 22 fevereiro 2024, quinta-feira
  • Energia

Fotografia: orange31_Pixabay

Portugal foi o quarto país da União Europeia (UE) que mais consumiu eletricidade renovável em 2022, com uma quota de 61,0 por cento, acima da média dos 27 (41,2 por cento).

Segundo os dados fornecidos pelo serviço estatístico europeu Eurostat, a Suécia (83,0 por cento) foi o Estado-membro onde, em 2022, a maioria do consumo de eletricidade proveio de fontes renováveis, seguindo-se a Dinamarca (77,2 por cento), a Áustria (74,7 por cento) e Portugal (61,0 por cento).

Já no fundo da tabela, com menor quota de fontes renováveis, está Malta (10,1 por cento), a Hungria (15,3 por cento), a República Checa (15,5 por cento) e o Luxemburgo (15,9 por cento).

Na UE, a proporção de fontes de energia renovável no consumo de eletricidade avançou 3,4 pontos percentuais de 2021 (37,8 por cento) para 2022 (41,2 por cento).

Na média dos 27 Estados-membros, as principais fontes para a eletricidade foram as eólicas (37,5 por cento) e hidráulicas (29,9 por cento), que representaram dois terços do total, seguindo-se a solar (18,2 por cento), os biocombustíveis sólidos (6,9 por cento) e outras fontes renováveis (7,5 por cento).

Para o Eurostat, a energia solar é a fonte que tem apresentado um crescimento mais rápido, sendo que em 2008 apenas pesava 1,0 por cento no total consumido.

No que respeita ao consumo total dos três setores (eletricidade, climatização e transportes) na UE, a quota de fontes renováveis no consumo energético bruto subiu de 21,9 por cento, em 2021, para 23 por cento, sendo a meta de fontes renováveis de 42,5 por cento até 2030.

Considerando o peso das fontes renováveis nos três setores, Portugal está no sexto lugar, com 34,7 por cento, principalmente biocombustíveis sólidos, vento, água e bombas de calor.

A tabela é liderada pela Suécia (66,0 por cento), seguindo-se a Finlândia (47,9 por cento) e a Letónia (43,3 por cento) e com a Irlanda (13,1 por cento), Malta (13,3 por cento) e Bélgica (13,8 por cento) nos últimos lugares.

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