Projeto WindFloat Atlantic gerou 320 GWh em quatro anos
- 05 setembro 2024, quinta-feira
- Energia
Fotografia: WindFloat Atlantic
A Ocean Winds, empresa internacional dedicada à energia eólica offshore, anunciou que, após quatro anos de operação, o projeto WindFloat Atlantic não só excedeu os números esperados, como também fomentou uma forte aliança na região.
Desde julho de 2020 que as três turbinas do projeto, instaladas no mar junto a Viana do Castelo, têm fornecido energia à rede elétrica nacional portuguesa.
Todos os anos, em janeiro, é comunicado que a produção de eletricidade do projeto tem aumentado constantemente, atingindo 78 gigawatt-hora (GWh) em 2022 e 80 GWh em 2023. Em julho de 2024, registou uma produção acumulada total de 320 GWh, fornecendo energia, todos os anos, a mais de 25 mil habitações em Viana do Castelo.
Este projeto evitou mais de 33 mil toneladas de emissões de CO2 e fomentou 1 500 empregos diretos e indiretos entre as fases de desenvolvimento, construção e operação.
“Este crescimento consistente permitiu que o projeto superasse as expectativas e reforçou o seu papel em marcar o início de um futuro sustentável e verde, ao mesmo tempo que estabelece um forte compromisso com a comunidade local e a proteção ambiental”, referiu a Ocean Winds em comunicado divulgado.
Ao longo dos seus quatro anos de operação, o WindFloat Atlantic navegou com sucesso por diversos desafios: em 2023, durante a Tempestade Ciarán, o sistema resistiu a ondas que atingiram 20 metros de altura e rajadas de vento de até 139 quilómetros por hora.
A Ocean Winds tem monitorizado e melhorado o desempenho ambiental do parque eólico WindFloat Atlantic ao longo do seu ciclo de vida.
“O projeto demonstrou ter um impacto mínimo no fundo do mar e na biodiversidade, como evidenciado por levantamentos contínuos que identificaram mais de 270 espécies a coexistirem com sucesso com o projeto, sem efeitos adversos significativos sobre os mamíferos marinhos ou espécies de aves em perigo. Além disso, os estudos mostram que as estruturas flutuantes fomentaram a vida marinha, contribuindo para um efeito de conservação e recife subaquático”, disse ainda a empresa.
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