Produção de energia solar bate recorde em agosto

  • 02 setembro 2022, sexta-feira
  • Energia

O consumo de energia elétrica aumentou 3,2 por cento nos primeiros oito meses do ano face ao mesmo período de 2021, tendo subido 1,7 por cento em agosto, mês em que a produção solar bateu recordes, avançou a REN – Redes Energéticas Nacionais.

De acordo com os dados da REN, “o consumo de energia elétrica cresceu 1,7 por cento em agosto face ao período homólogo, ou 1,4 por cento com correção dos efeitos de temperatura e do número de dias úteis”.

Já no período de janeiro a agosto, o consumo cresceu 3,2 por cento, ou 3,0 por cento com correção da temperatura e dias úteis.

No mês de agosto, a produção eólica “ficou abaixo dos valores médios”, em resultado de um índice de produtibilidade de 0,84 (média histórica igual a 1), enquanto a produção fotovoltaica “beneficiou de um regime mais favorável” e atingiu um índice de produtibilidade de 1,10 (média histórica igual a 1).

“Este aumento de produtibilidade, conjugado com as novas instalações que vão sendo ligadas à rede, permitiu atingir uma nova ponta máxima de cerca de 1260 megawatts”, destacou a REN.

Tal como tem vindo a acontecer nos últimos meses, o regime hidroelétrico “continua seco”, com um índice de produtibilidade de 0,48 (média histórica igual a 1).

Em agosto, a produção renovável abasteceu 36 por cento do consumo, a produção não renovável 39 por cento, enquanto os restantes 25 por cento corresponderam a energia importada.

Considerando o acumulado de janeiro a agosto, o índice de produtibilidade hidroelétrica registou 0,34 (média histórica igual a 1), o de produtibilidade eólica 0,93 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade solar 1,10 (média histórica igual a 1).

Neste período, a produção renovável abasteceu 44 por cento do consumo, repartida pela eólica com 23 por cento, hidroelétrica com nove por cento, biomassa com sete por cento e fotovoltaica com cinco por cento. A produção a gás natural abasteceu 33 por cento do consumo enquanto os restantes 23 por cento corresponderam a energia importada.

Quanto ao consumo de gás natural, aumentou oito por cento em agosto, em termos homólogos.

Segundo a REN, “tal como se tem verificado ao longo do ano, verificaram-se comportamentos divergentes entre o segmento de produção de energia elétrica, que cresceu 48 por cento, e do segmento convencional, que inclui os restantes clientes e que contraiu 15,7 por cento”

Já entre janeiro e agosto, o consumo de gás natural registou uma variação homóloga “ligeiramente positiva”, de 0,7 por cento, em resultado de uma quebra de 20 por cento no segmento convencional e de um crescimento de 47 por cento no segmento de produção de energia elétrica.

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