95 por cento das praias portuguesas com água boa ou excelente

A Agência Europeia do Ambiente divulgou o relatório sobre a qualidade das águas balneares europeias respeitante a 2017. No caso de Portugal, 603 praias foram analisadas, o que representa 2,8 por cento das águas balneares europeias.

80 por cento das águas portuguesas são de tipo costeiro e as restantes 20 por cento interiores. Uma média de 6 amostras por cada água balnear foi recolhida ao longo da época balnear, num total de 3801 amostras.

Estas amostras foram analisadas em relação à presença de dois tipos de bactéria: Escherichia coli e Enterococci, possíveis indicadores da presença de poluição, normalmente com origem nos esgotos, resíduos da exploração de gado ou fezes de aves. Os resultados das análises são usados para aferir a qualidade das águas balneares e proporcionar informação ao público.

Todos os indicadores melhoraram

Em 2017, 97,7 por cento de todas as águas costeiras tinham pelo menos qualidade suficiente. Desde 1995, tem vindo a baixar a amostra de águas costeiras classificadas como “pobres”, com exceção de 2007, ano em que se registou um ligeiro acréscimo.

No que respeita às águas interiores, 92, 7 por cento apresentou qualidade pelo menos suficiente em 2017. A percentagem de água de qualidade excelente regista um crescendo desde 2014. Em 1998 70 por cento das águas interiores apresentava qualidade 0. Vinte anos depois, os níveis baixaram para perto de 0.

Este relatório anual é publicado há 10 anos e inclui dados dos 28 estados-membros, bem como a Albânia e a Suíça. Em 2017, cerca de 22 mil variedades de águas balneares foram monitorizadas, sendo que 85 por cento dos locais satisfazem os requisitos europeus para as suas águas serem consideradas “excelentes”.

Todas as amostras monitorizadas na Áustria, Bélgica, Croácia, Chipre, Grécia, Letónia, Luxemburgo, Malta, Roménia, Eslovénia e Suíça alcançaram pelo menos o nível “Suficiente”. No Luxemburgo, todas as amostras de água balnear foram classificadas como “Excelentes”. Itália obteve o pior resultado, com 44 locais classificados como tendo água balnear “Pobre”.

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