O PNEC 2030 (versão final) – O que exige, Onde estamos, Do que dependemos

Fotografia: Freepik

No passado dia 22 de julho, foi colocada em consulta pública (até ao próximo dia 5 de setembro), pelo Governo, a ”versão final” da revisão do Plano Nacional Energia e Clima 2021-2030 (PNEC 2030). São colocadas novas exigências. São fixadas algumas metas mais ambiciosas. São ajustados alguns objetivos que se revelam difíceis de atingir até 2030. É o caso do hidrogénio.

As metas nacionais no horizonte 2030

A quantificação da energia primária que o País deve tomar e da energia no consumo final nacional constitui objetivo muito exigente que relança os desafios sempre adiados das medidas de eficiência energética. O aumento da ambição de renováveis no consumo final de energia (de 47 % para 51 %), conjugado com as limitações relativas ao hidrogénio, é um desafio de grande dificuldade.

O esforço pedido às empresas em geral

A redução das emissões de CO2 em 2030 de 28,7 % face às que se verificaram em 2005 ainda é um desafio considerável, apesar das reduções de consumos verificadas nalguns setores da indústria transformadora.

Trajetórias estimadas para as quotas de renováveis

Os objetivos são muito ambiciosos e pressupõem investimento, descarbonização máxima nas redes, e um esforço bem visível em eficiência energética. Destaca-se que a rubrica mais importante para a Indústria – aquecimento e arrefecimento – tem agora um objetivo para 2030 de 63 % de renováveis contra 38 % na versão anterior deste Plano. (...)

Artigo completo na Indústria e Ambiente nº147 jul/ago 2024

Jaime Braga

Engenheiro

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