LEGO quer tornar as suas embalagens totalmente sustentáveis

O Grupo LEGO anunciou planos para investir 400 milhões de dólares (cerca de 337 milhões de euros) ao longo de três anos para acelerar as suas iniciativas de sustentabilidade e responsabilidade social.

Como próximo passo, a empresa pretende substituir os sacos de plástico de utilização única que se encontram dentro das caixas a envolver as peças até ao final de 2025, tornando assim todo o packaging da marca sustentável.

A partir de 2021, sacos de papel certificados pelo Forest Stewardship Council vão começar a ser testados nas caixas.

“Recebemos várias cartas de crianças sobre o meio ambiente e a pedirem-nos para substituir os plásticos de uma só utilização. Temos vindo a trabalhar em alternativas há já algum tempo e a paixão e ideias das crianças foram um grande incentivo para acelerarmos a mudança”, contou o CEO do Grupo LEGO, Niels B. Christiansen.

Materiais Sustentáveis

A empresa definiu também, em 2015, a meta de todos os produtos serem feitos de materiais sustentáveis até 2030, no âmbito do Programa para os Materiais Sustentáveis do Grupo LEGO.

Assim, o uso de bio-tijolos vai ser expandido, como os feitos de cana-de-açúcar, que atualmente representam dois por cento do portfolio.

“O Grupo vai continuar a procurar novos plásticos feitos de materiais reciclados e renováveis, e vai unir forças com outras instituições e empresas, especialmente aquelas que estão a desenvolver novas tecnologias para produzir materiais reciclados e biológicos, para conseguir encontrar uma matéria prima que produza peças com a qualidade e a durabilidade das atuais”, lê-se em comunicado divulgado.

Zero desperdício e Operações com emissões de carbono neutras

O Grupo LEGO prevê que as operações de fabrico da marca vão ser neutras em carbono até 2022. Para alcançar esta meta, vão ser instalados painéis solares adicionais em todas as fábricas e a sua capacidade será suplementada através de energias renováveis. Vão também ser feitos investimentos para melhorar o consumo de energia como, por exemplo, a instalação de novos sistemas que usam o ar ambiente em processos de arrefecimento na produção de peças.

Com o objetivo de reduzir ainda mais o impacto operacional no ambiente, o tratamento de desperdícios vai ser melhorado e o consumo de água reduzido. “Nenhum desperdício irá para aterros a partir de 2025 e o consumo de água vai descer 10 por cento em 2022”, garantiu a empresa.

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