Funchal investe 300 mil euros na sustentabilidade do mercado

A Câmara do Funchal vai desenvolver um projeto para tornar os mercados municipais mais sustentáveis até 2021, estando previsto um investimento de 300 mil euros só para o mercado daquela cidade.

Segundo o presidente da Câmara do Funchal, Miguel Silva Gouveia, o grande objetivo é tornar os equipamentos, os serviços e a atividade económica mais eficientes e mais sustentáveis.

Esta foi a primeira iniciativa do programa “Mercado Sustentável” que visou a sensibilização para a eliminação progressiva do consumo de plástico.

“Esta é uma medida integrada na estratégia de sustentabilidade para os mercados municipais para os próximos dois anos, alicerçada em três eixos, económico, ambiental e social”, disse o presidente.

Quanto ao Mercado dos Lavradores, Miguel Silva Gouveia referiu que o “projeto prevê um investimento de 300 mil euros” em obras de reabilitação que incluem a instalação de painéis fotovoltaicos, entre outros.

O autarca mencionou que “os resultados da auditoria energética realizada ao Mercado dos Lavradores já foram convertidos na reabilitação, que está, neste momento, a ser projetada e que ascende a 300 mil euros, cofinanciada pelo Turismo de Portugal, e que irá compreender a substituição de redes elétricas, redes de água e esgotos, no fundo procurando tornar o mercado num espaço mais eficiente e mais amigo do ambiente”.

Miguel Silva Gouveia indicou que “já têm sido implementadas um conjunto de iniciativas e medidas que preveem a redução dos consumos energéticos como a substituição de lâmpadas tradicionais por leds, que têm permitido uma redução nos consumos globais nos Mercado dos Lavradores de cerca de 8 por cento”.

A reabilitação contempla ainda a instalação de equipamentos que permitam compensar a energia reativa e que têm um reflexo direto na fatura de eletricidade, e ainda a poupança nos consumos de água através de equipamentos mais eficientes.

No que diz respeito à parte social, o município aposta “na reunião de esforços no combate ao desperdício alimentar, na linha da subscrição ao Pacto de Milão, procurando reutilizar todos os géneros alimentícios que eventualmente não sejam escoados pelo comércio”.

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