Impostos representaram 52 por cento do custo da energia na primeira metade de 2017

  • 30 novembro 2017, quinta-feira
  • Energia

Em Portugal, a carga fiscal representou 52 por cento do custo da energia na primeira metade de 2017. Esta é uma das conclusões divulgadas esta semana pelo Eurostat num boletim informativo sobre os preços da energia para uso doméstico na União Europeia.

Entre o primeiro semestre de 2016 e o primeiro semestre deste ano, os preços da energia desceram, em média, 0,5 por cento na União Europeia, embora tenham subido também 0,5 por cento na zona euro, no mesmo período. Em Portugal, a descida foi de 2,8 por cento entre a primeira metade de 2016 e a primeira metade de 2017.

O preço da eletricidade na União Europeia na primeira metade de 2017 situou-se numa média de 20,4 eur/kWh, sendo que em Portugal foi de 22,8 eur/kWh.

Os impostos foram responsáveis, em média, por 37 por cento do preço da eletricidade cobrado aos domicílios da União Europeia na primeira metade de 2017, enquanto o gás foi responsável por 26 por cento.

Em Portugal, Dinamarca e Alemanha, mais de metade do custo proveio da carga fiscal durante a primeira metade do ano. Em Portugal, esse valor ascende a 52 por cento do preço total, na Alemanha a 54 por cento e na Dinamarca a 67 por cento. Malta é o país onde a tributação tem um peso mais reduzido neste setor, com 5 por cento de carga fiscal.

O preço do gás desceu 6,3 por cento, em média, entre a primeira metade de 2016 e a primeira metade de 2017. Portugal registou uma das mais acentuadas descidas, com uma diminuição de 15,3 por cento, sendo ultrapassado apenas pela Croácia, que viu o preço do gás baixar 17,5 por cento. No extremo oposto, a Estónia registou um aumento de 21,1 por cento, sendo o país da União Europeia a registar a maior subida no preço do gás.

Mais informação em http://ec.europa.eu/eurostat/documents/2995521/8489679/8-29112017-AP-EN.pdf/600c794f-c0d8-4b33-b6d9-69e0489409b7

Imagem: Igor Ovsyannykov / Unsplash

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