Eficiência energética a caminho da descarbonização
A The Navigator Company é responsável por 4% da produção energética em Portugal e 33% da energia elétrica produzida a partir de biomassa no país. O seu compromisso com a descarbonização levou a um investimento de 154 milhões de euros para redução de emissões através de energias renováveis e da eficiência energética dos complexos industriais.
A The Navigator Company é um produtor integrado de floresta, pasta, papel, tissue, soluções sustentáveis de packaging e também de bioenergia. A sua produção líquida de energia elétrica, de 1,74 TWh/ano, corresponde, aproximadamente, a 4% da produção energética em Portugal*.
Em 2021, 66% da energia produzida pela companhia nos seus quatro complexos industriais teve origem na biomassa, o que representa um papel de liderança no setor: cerca de 33% do total produzido no país a partir deste combustível ecológico e não fóssil. Ao utilizarem apenas resíduos florestais e componentes da celulose que resultam do processo industrial (e não rolaria), as centrais de biomassa da Navigator contribuem para a redução dos combustíveis florestais no terreno e, consequentemente, para a diminuição do risco de incêndios. Além disso, contribuem para uma utilização sustentável dos recursos naturais, de acordo com os objetivos de uma economia circular em que todos os produtos fazem parte de um ciclo biológico, químico e físico, sendo reutilizados várias vezes. Um conceito estratégico que assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia, e que integra a conceção de um paradigma económico mais resiliente, assente num modelo de baixo carbono.
À medida que as alterações climáticas se intensificam e as economias começam a dar passos no sentido de recuperar dos impactos da pandemia de Covid-19, o risco de fracasso na ação climática é considerado pelo World Economic Forum como o mais prejudicial para a sociedade, para a economia e o planeta, tanto no curto como no longo prazo. Por isso, a necessidade imperiosa de reduzir as emissões de CO2 e de encontrar alternativas para os recursos de origem fóssil (combustíveis, químicos e plásticos) encontra na floresta e nas indústrias de base florestal, e, em particular, na indústria de pasta e papel, uma solução sustentável. (...)
Jose Manuel Namorado Nordeste, diretor de Ambiente, Energia e PAE, The Navigator Company
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