Consumo de eletricidade desce 0,2% e de gás natural 22% até maio

O consumo de energia elétrica desceu 0,2 por cento entre janeiro e maio, face ao ano anterior, enquanto o mercado do gás natural teve uma quebra de 22 por cento no mesmo período, segundo dados da REN – Redes Energéticas Nacionais agora divulgados.

“No final de maio, o consumo acumulado anual registou uma queda de 0,2 por cento em comparação com o ano anterior (o mesmo valor com correção de temperaturas e dias úteis”, indicou, em comunicado, a REN.

No mês passado, o consumo de eletricidade caiu 1,9 por cento em comparação com o período homólogo ou 2,4 por cento com correção dos efeitos da temperatura e do número de dias úteis.

O índice de produtibilidade fixou-se em 0,28 (média histórica igual a um) em maio, o nível mais baixo desde 1992.

Por sua vez, os índices das eólicas e fotovoltaicas situaram-se em, respetivamente, 1,14 e 1,09. A produção renovável foi, assim, responsável pelo abastecimento de 49 por cento do consumo e a não renovável por 17 por cento. Os restantes 34 por cento dizem respeito a energia importada.

Entre janeiro e maio, o índice de produtibilidade hidroelétrica foi de 0,76, o de produtibilidade eólica 0,94 e o de produtibilidade solar de 1,17.

“Neste período, a produção renovável abasteceu 63 por cento do consumo, repartida pela eólica, com 26 por cento, hídrica, com 25 por cento, fotovoltaica, com sete por cento, e biomassa, com seis por cento”, detalhou.

A produção de gás natural, por seu turno, abasteceu 18 por cento do consumo e os restantes 19 por cento dizem respeito às importações.

No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, o consumo de gás natural teve uma quebra de 22 por cento, impactado por recuos de 4,6 por cento no segmento convencional e de 44 por cento no mercado elétrico.

“Para este período, trata-se do valor mais baixo desde 2016”, apontou a empresa.

Só no mês de maio, este mercado teve um retrocesso de 25 por cento, devido a uma baixa de 1,2 por cento no mercado convencional e de 53 por cento no segmento da produção de energia elétrica.

De acordo com a REN, o abastecimento foi efetuado através do terminal de GNL (gás natural liquefeito) de Sines.

As exportações mantiveram-se através da interligação com Espanha, somando 1 561 gigawatts-hora, a exportação mensal mais elevada de sempre.

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