Central fotovoltaica em Setúbal da Iberdrola entra em funcionamento
- 17 agosto 2022, quarta-feira
- Energia
A Iberdrola colocou em funcionamento em Setúbal a central fotovoltaica Algeruz II, com capacidade para produzir energia limpa para abastecer mais de 11 mil casas, anunciou a empresa.
A Algeruz II tem mais de 50 500 módulos fixos e monofásicos e uma capacidade instalada de 27,35 megawatts, permitindo evitar a emissão de 13 400 toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera por ano, de acordo com a Iberdrola.
A estrutura, localizada no distrito de Setúbal, entrou em funcionamento a 12 de agosto e é um dos sete projetos adjudicados à empresa num leilão de 2019, sendo a primeira do género instalada pelo grupo em Portugal, com um investimento de 17,8 milhões de euros.
No leilão de 2019, a Iberdrola foi a maior adjudicatária, em número de lotes, com um total de sete projetos fotovoltaicos, “três dos quais em construção e com previsão de início de operação comercial durante este ano”: as centrais fotovoltaicas em Conde – Palmela – (13,51 megawatts), Alcochete I (32,89 megawatts) e Alcochete II (12,72 megawatts), também localizadas no distrito de Setúbal.
“Além disso, os projetos Montechoro I (11,57 megawatts), Montechoro II (24,95 megawatts) e Carregado (64,1 megawatts), adjudicados no mesmo leilão, estão em processo de obtenção da licença de construção e estão previstos para 2023, altura em que a capacidade fotovoltaica da Iberdrola em Portugal totalizará 187 megawatts”, acrescentou.
A Iberdrola lançou um plano de investimento de 150 mil milhões de euros durante a próxima década, dos quais 75 mil milhões de euros até 2025, com o objetivo de acelerar a transição energética, reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e combater os efeitos das alterações climáticas.
A empresa tem 92 megawatts de energia eólica em funcionamento, além das centrais hidroelétricas de Daivões (central convencional) e Gouvães (central de bombagem), no rio Tâmega, junto às quais está prevista a construção de um grande parque eólico com uma capacidade total prevista de 400 megawatts.
“Isto permitirá aos utilizadores consumir energia eólica durante períodos de pico de procura e utilizar o excedente para alimentar o sistema de bombeamento, ajudando a melhorar a eficiência do sistema e a garantir o fornecimento de eletricidade”, explicou.
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