A crise dos preços da energia para as empresas - As novas perspetivas
Quando, na anterior coluna dedicada à Energia, escrita no mês de novembro do ano passado, as recomendações, quer para as aquisições de gás natural, quer para as de eletricidade, iam no sentido de contratos com prazos alargados e preços controlados, tinham como pressuposto a estabilização desses mercados no fim do primeiro semestre de 2022, com preços diários muito inferiores aos que então vigoravam, embora mais altos do que antes da crise.
Infelizmente, estamos perante novas e maiores incertezas, e essa perspetiva parece agora afastada.
Com efeito, o impacto da situação atual de guerra no leste da Europa já está a sentir-se na economia nacional e a afetar as empresas.
Em todos os setores de atividade recai a subida dos preços de todos os produtos energéticos.
Vários setores industriais enfrentam dificuldades devido à subida dos preços de muitas matérias-primas, designadamente metais e alimentares, a que acresce falta de liquidez de alguns desses mercados, originando prazos de entrega muito dilatados e desafios para a manutenção de empresas nos mercados em que operam.
Os mercados da energia
Os preços médios diários nos mercados da eletricidade, do gás natural e do petróleo têm variações em ambos os sentidos, pelo que as tendências só podem ser estabelecidas através da análise de um período de tempo significativo. (...)
A coluna Energia assinada por Jaime Braga é publicada em todas as edições ímpar da revista Indústria e Ambiente.
Engenheiro
Se quiser colocar alguma questão, envie-me um email para info@industriaeambiente.pt
Outros artigos que lhe podem interessar