Apoios a soluções de baixo carbono: Climate-KIC
Climate-KIC Portugal é uma iniciativa do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT), criado pela Comissão Europeia para estimular as comunidades empresarial e científica.
“Esta iniciativa que acaba de chegar a Portugal já existe em vários países europeus e constitui um forte apoio, pois disponibiliza uma série de recursos, incluindo financeiros, para impulsionar novas ideias de negócios, apoiar a criação de novas empresas e produtos inovadores”, afirma a líder da Climate-KIC Portugal, Júlia Seixas, docente na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT NOVA).
O que faz a Climate-KIC Portugal?
Até agora, já selecionou oito casos de startups para promoverem soluções inovadoras que potenciem o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono.
A Climate-KIC tem como base essencial um triângulo do conhecimento formado por entidades ligadas à educação, investigação e mercado, pois “as boas ideias têm de vir sempre apoiadas em bons fundamentos científicos para terem um impacto robusto quando chegarem ao mercado”, explica Júlia Seixas. O ambiente está ainda mais propício ao desenvolvimento destes objetivos na medida em que, nos dias de hoje, “os empresários já estão muito atentos à necessidade que têm em termos de inovação e de se apoiarem em ideias vindas das universidades e institutos de investigação, porque sabem que só com inovação é que conseguem continuar a produzir no sentido de uma economia mais limpa”.
Que tipo de apoio presta?
Os apoios que a Climate-KIC Portugal disponibiliza contemplam o desenvolvimento de um conjunto de iniciativas de formação, de aceleração de startups e de incubação, destinando-se a potenciar a aplicação de ideias, não só a nível nacional, mas de toda a comunidade de inovadores portugueses integrados numa rede europeia. “Temos todos os recursos e a energia para isso”, assegura Júlia Seixas, destacando que “o desenvolvimento dessa rede é que traz valor acrescentado porque, atualmente, uma boa ideia para ser válida não o pode ser só no mercado nacional, mas no mercado internacional”. Ora, “as boas ideias, uma vez filtradas e selecionadas, têm acesso a outros programas mais ambiciosos a nível europeu, onde há financiamento”.
Para Júlia Seixas, “este é o princípio de um caminho que vai durar muito em Portugal” e permitir cumprir as metas do Acordo de Paris para se conseguir alcançar uma economia neutra em carbono no ano 2050.
Saiba mais sobre a Climate-KIC em http://climatekic.bgi.pt
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