2021 foi o 3º pior ano de sempre em prejuízos por desastres naturais

O ano de 2021 foi o terceiro pior em perdas económicas provocadas por mais de 400 desastre naturais, estima a multinacional de seguros Aon, calculando os prejuízos globais em mais de 300 mil milhões de euros.

De acordo com as conclusões da mais recente edição do ‘2021 Weather, Climate and Catastrophe Insight’, um relatório global desenvolvido pela Aon que apresenta os principais números do impacto dos desastres naturais a nível económico em 2021, as cheias de julho que afetaram a Europa central custaram cerca de 39 mil milhões de euros e são o desastre natural com pior impacto económico de sempre no continente.

O mau tempo registado entre 29 de maio e 14 de junho custou a Espanha e Portugal mais de 131 milhões de euros, calcula a seguradora.

Alemanha, Bélgica, Áustria, Luxemburgo e China foram os países que sofreram os desastres naturais com maiores prejuízos económicos naquele ano, todos provocados por cheias.

Mas a Aon salientou que os Estados Unidos sofreram alguns dos fenómenos meteorológicos mais extremos de sempre em 2021, como o furacão Ida, que provocou perdas equivalentes a 31,5 mil milhões de euros e representou uma das piores perdas de sempre associadas a um único desastre natural.

Em perda de vidas, o pior desastre natural do ano passado foi o terramoto no Haiti, que provocou 2.248 mortes em agosto passado.

Das perdas globais, 288 mil milhões de euros foram perdidos por causa de fenómenos climáticos.

O ano de 2021 registou 401 desastres naturais, menos 15 do que o ano anterior, mas as perdas económicas foram superiores e apenas 38 por cento estavam cobertas por seguros.

Dos fenómenos climáticos, mais de 50 provocaram prejuízos superiores à barreira dos mil milhões de dólares.

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