Portugal destaca-se na preocupação com alterações climáticas

Portugal destaca-se entre cerca de 200 países relativamente à preocupação com as mudanças climáticas, com 93 por cento dos inquiridos a responder nesse sentido, de acordo com um estudo da Meta, dona do Facebook, agora divulgado.

O inquérito, dedicado às alterações climáticas, foi feito em parceria com a Universidade de Yale e realizado entre março e abril deste ano, envolvendo cem mil utilizadores do Facebook em cerca de 200 países.

De acordo com a Meta, os inquiridos responderam a perguntas sobre o conhecimento e perceção em relação às alterações climáticas e “os resultados demonstram um cenário de profunda preocupação global com estas questões e um desejo de que os governos tenham atitudes mais significativas para combater as alterações climáticas”.

No inquérito, entre os cerca de 200 países, os utilizadores de Portugal destacaram-se em vários pontos, nomeadamente na preocupação com as alterações climáticas e os próximos 20 anos, considerando que o Governo deveria reduzir a poluição e, por fim, que o país deveria usar mais energia renovável.

No que respeita à preocupação com as mudanças climáticas, o México (95 por cento dos inquiridos), Portugal e Chile (ambos com 93 por cento) são “os mais propensos a dizer que estão ‘muito preocupados’ ou ‘de alguma forma preocupados’ com as mudanças climáticas”, segundo a Meta.

Sobre as alterações climáticas serem uma ameaça nos próximos 20 anos, “os inquiridos no Malawi (93 por cento), Portugal e México (ambos 92 por cento) são os mais propícios a pensar que as alterações climáticas são uma ameaça ‘muito séria’ ou ‘de alguma forma séria’ para pessoas no seu país ou território nos próximos 20 anos”.

Em termos de responsabilidade nacional para reduzir as alterações climáticas, os utilizadores da Austrália e Portugal (65 por cento ambos) são os mais propensos a pensar que o seu país ou território deve diminuir a poluição.

Relativamente ao aumento do uso de energia renovável, os entrevistados na Hungria (91 por cento), Portugal e Espanha (ambos 89 por cento) são os mais propensos a defender que o seu país deve usar “muito mais” ou “um pouco mais” este tipo de energia verde.

“As pessoas apoiam o uso de mais energia renovável e menos combustíveis fósseis. Cerca de nove em cada dez pessoas na Hungria, Portugal e Espanha acham que seu país deveria usar um pouco ou muito mais energia renovável”, destacou o responsável de ‘global affairs’ da Meta, Nick Clegg, num artigo sobre o inquérito.

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