Projeto dos SMAS de Leiria evitou perdas no valor de 19 mil euros

• 14 março 2022, segunda-feira
• Água

O projeto de telemetria dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Leiria possibilitou a redução de perdas de água de 42 por cento para 10 por cento, anunciou a empresa, que explicou tratar-se de uma poupança de 19.602 euros.

Numa nota de imprensa, os SMAS explicaram que este projeto “já permitiu reduzir perdas reais de água em Leiria” na zona piloto “de 42 por cento para 10 por cento, em apenas seis meses”.

A zona piloto, denominada “Zona de Medição e Controlo Beira-Rio”, engloba 16 ruas na cidade de Leiria, onde foram substituídos 800 contadores de água em 246 prédios existentes nos três quilómetros de rede.

A iniciativa arrancou em setembro de 2021. Antes, em maio, os SMAS anunciaram a instalação de 800 contadores inteligentes.

“A introdução destes novos contadores de água inteligentes possibilita que a leitura dos consumos de água seja mais imediata e eficaz, a faturação deixa de ser realizada com base em estimativas e substitui-se a leitura manual por várias leituras remotas e automáticas, realizadas ao longo do dia”, informou então os SMAS.

Na nota de imprensa agora divulgada, a empresa referiu que, ao apostar na telemetria, contribui “ativamente no controlo eficaz das perdas de água”.

Este ano “está prevista a expansão da telemetria, com a instalação de mais cinco mil contadores inteligentes, com um investimento estimado que ascende aos 500 mil euros”.

Segundo os SMAS, o sistema de telemetria, constituído por contadores inteligentes, que comunicam por rádio frequência, identifica “as perdas (reais e aparentes) de água na rede”.

“No que diz respeito às perdas aparentes, a substituição programada de contadores tradicionais por contadores inteligentes permite monitorizar consumos não autorizados e combater a ineficiência dos contadores e manipulação errada de dados”, adiantou.

Quanto às perdas reais, “este sistema permite identificar roturas o mais breve possível, o que contribui para a sua reparação atempada”.

Numa informação enviada à agência Lusa, os SMAS esclareceram que no início do projeto as perdas reais situavam-se em 52.200 metros cúbicos por ano (23.490 euros), passando agora para 8.640 metros cúbicos por ano (3.888 euros), originando uma poupança de 19.602 euros.