Novas origens – uma região em mudança

Fotografia: switch.com / D.R.

60 Anos de Mudança de uma Região

Quem de nós não ouviu dizer: estou no Algarve, ou vou para o Algarve. Com esta narrativa, não se sabe se se está em Aljezur ou em Portimão, em Loulé ou em Albufeira, em Alcoutim ou Vila Real de Santo António ou qualquer outra distinta parte da região do distrito de Faro. O Algarve transformou-se na maior cidade do país, numa Área Metropolitana, que não a é, mas mostra que é mais conhecido do mundo e mais próximo do Governo Central, ao invés de outros tempos em que a distância a Lisboa, ou a dificuldade em ultrapassar as serras do Caldeirão ou do Espinhaço de Cão, o deixaram à sua sorte.

“Muito antes de se tornar moda e ser ponto de encontro do jet set nacional e internacional, já as praias algarvias eram um local de encontros e de lazer de veraneantes algarvios, alentejanos e espanhóis. Os mais antigos diziam que o banho de mar acalmava os nervos, por isso era ver ricos e pobres nas mesmas praias, embora não se cruzassem…1

Foi nos anos 60 que o turismo algarvio ganhou importância, devido à publicidade centrada nos valores turísticos nacionais. Contudo, o grande impulso foi dado com a inauguração do aeroporto de Faro, em julho de 1965.

Começou a ser procurado para férias por causa das praias e do clima. O Algarve era uma região onde tudo estava por descobrir, e as vivências das vilas piscatórias ofereciam aos turistas experiências únicas, tornando-se o cartaz turístico de quem as visitava. Só em 1970, o Algarve ultrapassou o milhão de turistas, com a particularidade de muitos se terem radicado em definitivo na região. (...)

Por António Eusébio, presidente da Águas do Algarve

Artigo completo na Indústria e Ambiente nº142 set/out 2023, dedicada ao tema 'O PRR no setor ambiental'

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