Sustentabilidade: o novo normal

A sustentabilidade pode ser definida como o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades, garantindo o equilíbrio entre o crescimento económico, o cuidado com o ambiente e o bem-estar social (Relatório Brundtland, 1987). Em alinhamento, de forma simplista e como costumo mencionar aos meus clientes, a meu ver a sustentabilidade pode ser definida apenas como a arte de gerir bem.

Atualmente, ao nível empresarial, a sustentabilidade é um tema-chave para a competitividade das organizações, assim como o propósito de criação de valor. O conceito de sustentabilidade tem vindo a evoluir, tendo ganho grande relevância o termo ”ESG”, que significa Environmental, Social and Governance (pela sua sigla em inglês). Este termo refere-se a um conjunto de fatores não financeiros (de sustentabilidade) que podem influenciar as atividades de uma organização (ou vice-versa), e que têm vindo a ganhar grande relevância, entre investidores e outras partes interessadas, ao longo dos últimos anos.

Os fatores ambientais (E) podem incluir temas como a segurança hídrica, circularidade, proteção da biodiversidade, combate à desflorestação, gestão da energia e mitigação ou adaptação às alterações climáticas, entre outros. As questões sociais (S) focam-se em temas como relações laborais, direitos humanos, saúde e segurança ocupacional, responsabilidade pelo produto, entre outros. (...)

Por Carlos de Llera, Auren Portugal, Head of Sustainability & Climate Change Services

Artigo completo na Indústria e Ambiente nº139 mar/abr 2023, dedicada ao tema 'Sustentabilidade: ganho ambiental ou imagem?'

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