Solução natural para aumentar durabilidade de comestíveis

  • 14 janeiro 2019, segunda-feira
  • Gestão

Uma equipa de investigadores do Instituto Politécnico de Leiria está a desenvolver uma solução à base de algas para aumentar a durabilidade das maçãs processadas.

O projeto foi um dos 15 contemplados com Bolsas de Ignição ao abrigo do INOV C 2020, um projeto suportado por fundos FEDER cujo propósito é incentivar ideias de empreendedorismo e inovação na região centro.

Com a aplicação desta solução, “o tempo de vida útil do produto seco e embalado terá de ser superior a 6 meses e, aquando a abertura da embalagem, esta não poderá perder as características de proteção do produto”, explica Maria Jorge Campos, uma das investigadoras ligadas ao projeto. O segredo está no extrato etanólico da macroalga Codium tomentosum, que possui capacidade de manutenção da cor em maçã Fuji minimamente processada. Este extrato vai permitir aumentar a durabilidade do fruto “através da capacidade de inibição da atividade das enzimas polifenoloxidase e peroxidase, envolvidas no processo de escurecimento oxidativo”, resume Maria Jorge Campos.

Susana Silva, também investigadora do Politécnico, acrescenta que “as propriedades funcionais e disponibilidade das macroalgas na costa portuguesa fazem destes organismos uma fonte ideal de ingredientes para revestimentos comestíveis de origem marinha”.

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