Importações de GNL atingem pico em março

Durante o mês de março registou-se um crescimento de 272 por cento nas exportações de gás natural liquefeito dos Estados Unidos para a União Europeia. Esta trajetória tem-se mantido desde 2016, mas acentuou-se desde que Jean-Claude Juncker e Donald Trump acordaram, em 2018, intensificar a cooperação estratégica em matéria de energia.

No início deste mês, representantes europeus e norte-americanos reuniram-se em Bruxelas para debater formas de incentivar ainda mais este comércio e explorar oportunidades de usar o GNL no setor dos transportes. O encontro serviu também de ponto de partida para discutir novos modelos de negócio e instrumentos financeiros num mercado em mudança.

O Comissário europeu de Energia e Clima, Miguel Arias Cañete, realçou a importância da segurança energética na cooperação transatlântica, assegurando tratar-se de um interesse mútuo. O comissário lembrou ainda que o gás natural continuará a ser um componente importante do mix energético europeu no caminho para fontes de energia mais limpas, e que o GNL, se competitivo, pode desempenhar um papel crescente e importante no fornecimento à Europa.

Prevê-se um crescimento das importações de GNL por parte da Europa nos próximos anos, acompanhado de uma diminuição da produção doméstica daquele que é o segundo maior produtor desta fonte de energia, a seguir aos EUA.

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