Saldo importador de produtos energéticos em 2016 foi de 3222 milhões de euros

Em 2016, o Saldo Importador de produtos energéticos atingiu o valor mais baixo desde 2004, 3 222 milhões de euros, representando uma melhoria de 12,9 por cento face a 2015 (3 699 milhões de euros).

Segundo o relatório Fatura Energética Portuguesa 2016, publicado pela Direção-Geral de Energia e Geologia, tal ficou a dever-se a uma conjuntura internacional favorável, com baixas cotações de crude e derivados. De notar que em 2016 a cotação média do Brent atingiu, pela primeira vez desde 2004, um valor abaixo dos 50 USD/barril. Trata-se de uma redução de 16 por cento face a 2015, quer em euros quer em dólares, o que se justifica pela desvalorização do euro face ao dólar.

O ano de 2016 foi, genericamente, de redução das quantidades importadas de produtos energéticos, com exceção do crude (ramas), do coque de carvão e antracite, da biomassa e do gás natural. O valor das importações também diminuiu por via da redução do preço dos produtos energéticos, com exceção do coque de carvão e antracite.

A descida dos preços dos produtos energéticos também contribuiu, por seu lado, para uma redução do valor das exportações.

Em termos concretos, e em relação a 2015, a quantidade importada de produtos energéticos refinados diminuiu 8,8 por cento, de energia elétrica 56,5 por cento, de hulha 9,7 por cento e de biocombustível 50,2 por cento. A importação de crude aumentou 2,6 por cento, a de coque de carvão e antracite 11,2 por cento, a de biomassa 13,5 por cento e a de gás natural 3,7 por cento.

Consulte o relatório em http://www.dgeg.pt/

Newsletter Indústria e Ambiente

Receba quinzenalmente, de forma gratuita, todas as novidades e eventos sobre Engenharia e Gestão do Ambiente.


Ao subscrever a newsletter noticiosa, está também a aceitar receber um máximo de 6 newsletters publicitárias por ano. Esta é a forma de financiarmos este serviço.